Utilização de mantenedores de espaço em pacientes con perdas prematuras de dentes decíduos
DOI:
https://doi.org/10.47990/alop.v2i2.64Palavras-chave:
dentes decíduos, mantenedores de espaçoResumo
A perda prematura de dentes decíduos ocorre quando estes dentes esfoliam ou são extraídos antes do tempo da erupção fisiológica do dente permanente. Objetivo: Determinar a associação entre o uso de mantenedores de espaço e de perda prematura de dentes decíduos. Materias e método: Foi realizada uma pesquisa descritiva, registros retrospectivos, longitudinal e transversal de 109 pacientes diagnosticados entre 3-9 anos de idade, atendidas no Pós-Graduação de Odontopediatria da UCV, excluindo aqueles com síndromes ou doenças sistêmicas. O nível socioeconômico foi avaliado, falta de dentes e uso de testes de mantenedor de espaço foram aplicadas em estatísticas descritivas, X2 de Pearson e teste t de Student (p = 0,05). Resultados: A idade da amostra foi de 4,93 ± 1,5 anos. A prevalência de perda prematura foi 70,90%, a média de dentes extraídos foi de 3,75 ± 2,56. A cárie foi a causa mais comum da causa das perdas com 76,5% e o dente mais ausente foi o 64 com 11,11%. 72,12 % dos pacientes utilizou o mantenedor de espaço e o mais utilizado foi o fixo com 52,27%. Não houve associação estatisticamente significante entre o nível socioeconômico com o número de dentes afetados ou o uso ou não do mantenedor de espaço. Conclusäo: A prevalência de perda prematura para este estudo foi alta, devido às características inerentes ao tipo de serviço especializado, que oferece atendimento a pacientes com necessidades de tratamento complexos. Na maioria dos casos a utilização dos mantenedores foi de forma satisfatória como recurso na prevenção de maloclusões.
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